quarta-feira, 23 de maio de 2012

TODO APOIO A GREVE DOS PROFESSORES DAS FEDERAIS!

TODO APOIO A GREVE DOS PROFESSORES DAS FEDERAIS!

Unificar as lutas nas públicas e nas pagas em defesa da educação!

O Diretório Central dos Estudantes da Universidade da Amazônia (DCE UNAMA) apoia a greve dos professores das universidades federais. Entendemos que essa luta é contra o avanço da precarização da educação em nosso país. Logo, essa é uma reivindicação de todos os trabalhadores e estudantes de universidades públicas e privadas. É preciso seguir o exemplo das mobilizações dos estudantes chilenos, que questionam o modelo de ensino pago. É uma necessidade a unificação das lutas em curso no nosso país.

A greve é a resistência dos docentes em defesa do plano de carreira, pautas salariais, condições de trabalho e em defesa da qualidade das universidades. Reflete também a insatisfação contra o descumprimento do acordo assinado ano passado com a categoria. O DCE-UNAMA compreende como legítima e necessária a mobilização dos professores, pois consideramos ser parte da luta que os estudantes e técnicos fazem todos os dias em defesa da educação pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada.
Já são mais de 40 IFES que aderiram a esta fortíssima greve que não pede nada mais que zelo com um direito tão essencial. O governo Dilma diz não ter dinheiro pra educação, mas envia bilhões pra os esquemas de corrupção com o bicheiro Carlos Cachoeira e seus aliados no congresso e na câmara. Se não bastasse a corrupção, outro problema central mostra a prioridade do governo dos ex-trabalhadores (PT): Em 2012, até 11/5, os gastos com juros e amortizações dívida pública já consumiu R$ 370 bilhões = 56% do gasto federal. É dinheiro público indo para o bolso de banqueiros e grandes rentistas internacionais e nacionais.

Lembrando que, logo no início do ano, houve a forte mobilização contra o aumento das mensalidades na PUC-Minas - universidade particular que teve um reajuste de 9% nas mensalidades - também foi expressão da necessária luta contra o avanço dos tubarões do ensino e o Governo que cada vez mais sucateia a Educação e permite que esta deixe de ser um direito para converter-se em Mercadoria. Episódios como o da PUC ocorrem nas Universidades Particulares de todo o Brasil, onde estão matriculados cerca de 80% dos universitários do país. Na UNAMA, por exemplo, o aumento foi acima dos 7% nas mensalidades, também um tremendo abuso que combatemos veementemente, rodeada de inúmeras taxas extra-mensalidades e falta de qualidade nos laboratórios, bibliotecas e falta de assistência estudantil.

Vamos à Luta, educação não é mercadoria!

Hoje a Educação como um todo pede socorro, os professores da rede privada de ensino também sofrem ataques constantes como agora, em Belém, onde a patronal quer retirar o direito ao recesso e a irredutibilidade de carga horária dos professores da rede particular. Em vários estados, nas redes estaduais e municipais de ensino os trabalhadores da educação também denunciam o caos nas escolas públicas e os baixos salários. Portanto, está claro: a Educação passa por um momento importantíssimo em que devemos lutar! A mobilização exemplar que os trabalhadores do ensino de todo o Brasil vem fazendo, precisa de todo apoio dos estudantes e da sociedade em geral! Em várias universidades - UFF, UFU e na UFOP - os estudantes realizam assembleias e aprovaram greve estudantil. Nós, estudantes, temos a tarefa de construir um comando nacional de mobilizações e greves estudantis para fortalecer a luta dos professores por uma universidade pública e de qualidade!

Todo apoio à greve, unidos somos mais fortes para derrotar os cortes de Dilma e os ataques dos tubarões do ensino!


Belém-PA, 23 de maio de 2012
Diretório Central dos Estudantes da Universidade da Amazônia

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