sábado, 26 de abril de 2014

Dilma é recebida com protesto de estudantes e trabalhadores em Belém do Pará


Nesta sexta-feira (25/04), a presidenta Dilma Rousseff esteve em Belém para cumprir parte de sua agenda no Pará com a entrega de motoniveladoras do PAC 2. Na presença de Jader Barbalho (PMDB), Anivaldo Vale (PR), do prefeito de Belém Zenaldo Coutinho (PSDB), outros prefeitos e diversos integrantes do que há de pior na política paraense discursaram como se estivesse tudo bem em Belém, no Pará e no Brasil, numa verdadeira "festa".

Dilma só não contava que os servidores da UFPA e UFRA, em greve há quase 40 dias, os servidores do INCRA e de outros órgãos também em campanha salarial e jovens estudantes fossem denunciar seus desmandos em plena solenidade. Faixas e palavras de ordem exigiam a negociação da greve e mais verbas para saúde e educação ao invés da Copa. Palavras de ordem como "Da Copa eu abro mão! Eu quero é dinheiro pra saúde e educação!" cantadas por milhões de jovens e trabalhadores nas ruas durante as jornadas de junho de 2013 desconcertaram Dilma. O cenário de crescente número de greves no país demonstra: a realidade não é o mundo das maravilhas das propagandas do governo. É de indignação.

Servidores e estudantes com faixas e palavras de ordem protestam em visita de Dilma à Belém

DCE UNAMA repudia às agressões dos bate-paus do PT e PMDB contra os manifestantes!

Ao fim do discurso de Dilma, quando o grupo de estudantes e sindicalistas se retirava do local do evento - Cidade Folia - fomos surpreendidos por um grupo de militantes pagos do PT e PMDB que cercaram os manifestantes e agrediram com empurrões e chutes a companheira Neide Solimões, dirigente do SINTSEP-PA (Sindicato dos trabalhadores do serviço público do Pará), e David Paixão, estudante secundarista do Colégio Pedroso e militante do coletivo Vamos À Luta. Desde a solenidade esse grupo de agressores provocava os grevistas e estudantes, com palavras de ordem para blindar o governo.

Esse setor que agrediu nossos camaradas representa o que há de mais degenerado no movimento, não à toa foram atropelados pelas massas nas jornadas de junho. Tentam dar alguma legitimidade ao governo nas ruas e blindá-lo. Esses setores são as direções hoje das principais centrais e entidades estudantis como a CUT e a UNE. Atuam para que não haja greves e reivindicações nas universidades e no serviço público para não desgastar Dilma. Mas as greves como a dos garis do Rio de Janeiro durante o Carnaval ou dos metalúrgicos do Estaleiro Brasa em Niterói estouram e passam por cima desses setores que tentam abafar e domesticar as rebeliões. Não conseguem pois o povo não aguenta mais tudo como está.

Nós do DCE UNAMA repudiamos essas agressões físicas imorais dos governistas e nos somamos à luta contra a maquiagem televisiva que o corrupto Governo Dilma tenta impor aos estudantes e trabalhadores! Esse é o governo da corrupção na Petrobrás! Do reajuste ZERO aos servidores públicos! Não nos representa! E não nos intimidará! Seguiremos denunciando e combatendo sua política anti-popular, em defesa da juventude e dos trabalhadores!

Gestão "A Luta Não Pára: Quem Sabe Faz a Hora"

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